No município de Santana do São Francisco, uma situação de inadimplência por parte da Prefeitura tem chamado a atenção. Apesar de ser proporcionalmente uma das cidades mais ricas do estado, o poder executivo municipal tem descontado o dinheiro dos empréstimos consignados dos servidores, porém, não tem repassado esses valores ao banco credor. Essa inadimplência já se arrasta por cerca de três meses, gerando preocupação e indignação na comunidade local.
Essa não é a primeira vez que o atual prefeito do município, responsável por essa negligência, se envolve em problemas relacionados aos empréstimos consignados. No ano de 2012, ele já havia acumulado uma dívida semelhante, deixando de pagar os empréstimos durante mais de três meses. Além disso, outro fato alarmante é a falta de prestação de contas da gestão municipal em 2012, um dever fundamental de qualquer administrador público. Surpreendentemente, o Tribunal de Contas do Estado fechou os olhos para essas irregularidades.
Diante dessa situação, é válido questionar o motivo pelo qual o prefeito em questão parece desfrutar de impunidade enquanto os demais gestores são cobrados e responsabilizados por seus atos. O Conselheiro presidente do Tribunal de Contas, Flávio Conceição, pode responder: por que ele pode cometer essas falhas reiteradamente, sem sofrer consequências, enquanto outros gestores são penalizados?
Essa falta de transparência e responsabilidade por parte do prefeito de Santana do São Francisco traz à tona uma questão preocupante: a impunidade no âmbito político-administrativo. É fundamental que haja uma investigação rigorosa para apurar as irregularidades cometidas, a fim de garantir que a lei seja aplicada de forma justa e igualitária a todos os gestores públicos. Somente assim será possível resgatar a confiança dos cidadãos na administração pública e assegurar que episódios como esse não se repitam no futuro.
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Por redação Alô Sergipe.