O cenário político em Sergipe pode entrar para a história em 2026 com uma forte representatividade feminina no Congresso Nacional. Se as previsões se concretizarem, o estado terá quatro mulheres ocupando cadeiras em Brasília: a deputada federal Katarina Feitoza como candidata ao Senado e as deputadas federais Yandra Moura, a delegada Daniele Garcia e a superintendente do Sebrae, Priscila Felizola, disputando vagas na Câmara dos Deputados.
A possível configuração do próximo pleito reforça a luta por maior participação feminina na política, algo essencial em um país onde as mulheres representam 55% da população, mas ainda são minoria nos espaços de poder. Em Sergipe, essa tendência pode mudar, colocando o estado como referência nacional na busca pela equidade de gênero na política.
*Katarina Feitoza: O nome forte para o Senado*
Entre os destaques dessa renovação está a deputada federal Katarina Feitoza, que surge como um dos principais nomes femininos na disputa pelo Senado. Com uma trajetória consolidada na segurança pública e agora no Congresso Nacional, Katarina tem mostrado força e articulação política para representar Sergipe em uma das cadeiras mais importantes da República.
Sua possível eleição não seria apenas uma vitória pessoal, mas um avanço significativo para a participação feminina em cargos majoritários. Hoje, o Senado Federal ainda conta com uma presença reduzida de mulheres, e Sergipe pode dar um passo à frente nessa representatividade.
*93 anos do voto feminino: O caminho até aqui*
O avanço da participação das mulheres na política não aconteceu por acaso. Em fevereiro deste ano, o Brasil comemora 93 anos da conquista do voto feminino, um direito essencial para garantir a voz das mulheres nas decisões do país. Desde então, a presença feminina tem crescido, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Atualmente, as mulheres representam pouco mais de 18% do Congresso Nacional, um número que está longe de refletir sua real participação na sociedade. É por isso que a possível eleição dessas quatro mulheres em Sergipe seria um marco não apenas para o estado, mas para todo o Brasil.
*Sergipe como protagonista na representatividade feminina*
Caso esse cenário se concretize, Sergipe poderá se tornar um exemplo de protagonismo feminino na política nacional. A presença de quatro mulheres no Congresso simboliza um avanço na luta por igualdade e fortalece a ideia de que a política precisa, cada vez mais, abrir espaço para lideranças femininas.
Com nomes experientes e bem posicionados, as eleições de 2026 podem ser um divisor de águas para a representatividade feminina em Sergipe. Agora, cabe ao eleitorado decidir se quer fazer parte dessa mudança e ajudar a construir um cenário político mais diverso e inclusivo.
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Por redação Alô Sergipe.