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Festa do Lambe-Sujo e Caboclinho é declarada Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe

Festa do Lambe-Sujo e Caboclinho é declarada Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe

Publicado em 28 de novembro de 2025

 

_Projeto de lei de autoria do deputado estadual Paulo Júnior também insere a manifestação no Calendário Oficial de Eventos do Estado_

A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) aprovou o projeto de lei, de autoria do deputado estadual Paulo Júnior (PV), que declara a tradicional Festa do Lambe-Sujo e Caboclinho, realizada no município de Laranjeiras, como Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe. A nova legislação também estabelece a inclusão oficial da celebração no Calendário de Eventos do Estado, garantindo reconhecimento e proteção permanente a uma das mais importantes manifestações culturais do Nordeste.

Realizada em Laranjeiras, a Festa do Lambe-Sujo e Caboclinho é considerada uma das expressões populares mais antigas do Brasil, com registros desde o século XIX. A celebração reencena, por meio de performances, música, dança e encenações, a luta simbólica entre negros escravizados (Lambe-Sujo) e indígenas aliados aos senhores de engenho (Caboclinhos).

Misturando tradição, religiosidade e resistência histórica, o festejo reúne elementos da cultura afro-brasileira, indígena e luso-brasileira, transformando Laranjeiras em um grande palco vivo da memória nacional. A manifestação atrai visitantes todos os anos e integra o conjunto de bens culturais que fazem do município um dos polos históricos mais importantes de Sergipe.

Ao declarar a festa como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado, a lei proposta por Paulo Júnior garante instrumentos de preservação, difusão e valorização da manifestação, assegurando que gerações futuras tenham acesso a uma tradição que marca profundamente a identidade de Sergipe.

“A Festa do Lambe-Sujo e Caboclinho é um patrimônio de todo o povo sergipano. Carrega nossa história, nossa ancestralidade e nossa força cultural. Garantir sua proteção legal é cumprir nossa missão de preservar, respeitar e valorizar o que somos enquanto povo”, disse o deputado.

Compromisso com a cultura, a história e a religiosidade de Sergipe

O mandato de Paulo Júnior tem se consolidado como um dos maiores defensores da preservação das manifestações culturais, históricas e religiosas do Estado. Além da nova lei sobre o Lambe-Sujo e Caboclinho, o parlamentar já tem outras importantes legislações sancionadas com a Lei que reconhece e declara o Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) como bem de interesse cultural e o insere no calendário oficial e a Lei que reconhece a Procissão de Corpus Christi de São Cristóvão como Bem de Interesse Cultural.

Para o deputado, investir em cultura é investir no desenvolvimento social, no turismo, na educação e na autoestima do povo sergipano. “Nosso mandato sempre estará ao lado das tradições que constroem o nosso Estado. Valorizamos cada manifestação que mantém viva a nossa história e fortalece a identidade do nosso povo”, afirmou.

A oficialização da festa como patrimônio abre portas para mais investimentos, turismo estruturado, ações educativas e políticas públicas voltadas à preservação da memória e à expansão do calendário cultural do Estado.

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